domingo, 15 de dezembro de 2013


Se é desejo, não é mais sonho. É realidade, já está feito.

Talvez nenhuma palavra é tão sábia, a menos que venha de um estranho. Nenhum sonho é tão grande se ele não for de todos nós.

Vai ver também que é muita sorte pra uma vida só. Aquele abraço tão entregue e solene exatamente por ter vindo de uma estranha. depois de ter passado abraçasso de caetano, depois da alma já ter gritado porque não sabia ao certo se o sonho virou real ou se a realidade se projetou de sonho no instante. Teve mistureba, o momento se dilui no céu da plenitude de se ser, de se viver, de não se ter nada nessa vida, de estar bem com isso e ai, astronaarta. Minha vida me ultrapassa, em qualquer rota que eu faça’ De repente não é tão lindo do tão somente nada. Acho que era esse o vazio completo, sem se estar em queda livre. E claro, a desculpa pra se falar com qualquer estranho. E todos se mostram agradecidos por isso.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013


Quando poder desistir a qualquer momento é a única coisa que te dá vontade de ir.

Esquivamento de laços, puro reflexo do fator ambiente, pavor das amarras bizarras.

Esses dias as palavras parecem fugir menos. (mesmo o imensurável sendo sempre o Q de tudo que envolve qualquer coisa)

sábado, 23 de novembro de 2013



Vida funda, vida pesada.

Acho que no meio do caminho, alguém sem querer esqueceu.. aquela instituição deixou pra lá o fato de todos aqueles negócios lidarem com pessoas. Eram feitas para elas no começo. – “Poxa, mas eram pessoas mesmo? Assim, carne, osso e tal?”
-Ah, acho que eram né. Por quê?

-Po não sei, eu estava só olhando de fora, vai ver que foi por isso que estranhei. Achava que pessoas tinham necessidades e tudo mais, que elas não eram submetidas ao valor bruto da mercadoria. Mas acho que viajei.

-Entendi, é ai a confusão. elas são melhores até que uma simples mercadoria, são como um sistema de oportunidades de mercado, consomem tudo quanto é coisa sem nem precisar. Um complexo mercadológico suscetíveis a contínuas gerações de novas necessidades a serem refeitas e reinventadas a cada minuto, principalmente quando ficam doente, você sabe, a indústria bélica e a farmacêutica são as que mais lucram por ano. Mas nada seria possível sem a nossa cereja do bolo, sem guerra não haveria acordo.

Noite escura, noite fria. A frieza vem do concreto, calor, o vento ali não beija. Noite que entristece os corações feitos de fios quase arrebentando, mas ainda sentem. Cidade cheia pelas ruas, vazia por dentro.


Eles tem nossos sonhos na palma da mão,
Em segundos o que foi construído cuidadosamente, grão em grão
E colocado pra voar
É esmagado
Esmagado sem dó, como frágeis bolachas de sal,
Depois deixado lá no meio da rua em migalhas
Por algum motivo, eles ainda parecem surpresos.

“A vida é um sonho, e em um sonho, não importa o que você faça, não tem como errar,
E esse sonho, ele é seu. Nele, você pode ser o que você quiser” Amor pleno, malick
Será mesmo?


Quando o que muda, muda?
O que determina aquilo que é determinante?
Essas palavras nunca mais vão sair da minha pele.
Vai ver que é assim, um pra frente, dois pra trás e uma hora, queda livre.

Das coisas não ditas. Depois esquecidas. Abril.

terça-feira, 12 de novembro de 2013


Fome do novo.  Lá vem ela estragar tudo, mais uma vez.

Saudades do que não foi. E de novo, de novo, de novo.

Tá na hora de fazer e assumir os riscos

Problema de beber, o efeito passa. Problema de girar em círculos, a tontura passa também, deixa de ser divertido. Não fazer o que se realmente quer, uma hora sufoca. A consequência de querer esquecer, de deixar de lado: Menino, acorda, te digo de novo, uma hora ou outra,  teus sonhos finalmente morrem.

terça-feira, 5 de novembro de 2013



A busca
Daonde o tudo é tão somente estrela,
Onde não tem parede, estar sozinho não é necessidade posto que depois de tudo que passou, eles finalmente aprenderam a conviver
O sol não machuca, a sombra de lado sempre se faz presente. 
O equilíbrio não é mais busca, mas cotidiano posto à mesa.